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domingo, 23 de outubro de 2011

sábado, 22 de outubro de 2011



Petplay é um jogo, onde um ou mais dois participantes assumem o papel de um animal real ou imaginário.

No seu papel erótico-sexual no jogo, o participante assume maneirismos apropriados e comportamento semelhante ao do animal escolhido, e às vezes um parceiro irá agir como um outro animal, ou, pode assumir o papel condutor, instrutor ou responsável .

Como designação genérica de petplay temos os canídeos - Dogplay (cachorro, cão, lobo), felídeos - kittenplay ou Catplay (gatinho, de leão) e eqüinos - Ponyplay (pônei, cavalo). 

Petplay também é usado em um contexto BDSM, onde uma pessoa pode ser humilhada por ser tratado como um animal.
A utilização de forma não sexual dessa pratica era comum em muitas culturas tribais, formando uma parte importante de seus rituais. Neste caso, o animal era normalmente um reverenciado espiritualmente, ou aquele que foi caçado.

Também é comumente usado com crianças e jovens, que gostam de ficar vestidos com fantasias de animais e brincarem assumindo características desse animal.
Ele também é usado em educação física, especialmente com crianças, como uma maneira agradável de incentivar a prática de certos exercícios .

No psicodrama, assumir as características de determinado animal pode ser usado para uma pessoa  explorar determinadas características de sua personalidade.

Jogo Erótico

Nesse caso, pode ir da simples vocalização de relinchos de um cavalo ou o latido de um cão, ao rastejar de quatro, de um gato sendo alimentado ou acariciado até a vestir-se e caracterizar-se como tal animal.
Pode ser algo discreto, entre dois parceiros, em uma sessão privada, ou o simples fato de usar uma coleira de cão, até a jogos e plays públicas.
Para quem aprecia, o simples fato de assumir a personalidade de um animal de estimação torna a relação mais dinâmica,com nuances diferentes do habitual.
Não existe a necessidade de verbalizações, e o simples fato de acariciar,de esfregar-se no parceiro,ou aos seus pés ficar,é satisfatório e tranqüilizador.

Para outras pessoas, pode haver um lado espiritual envolvido, alguns acham que outros podem se identificar com algo semelhante a um lado mais profundo ou parte da sua própria psique, outros ainda, há a experiência de instalação de troca de poder em um contexto ou estrutura que eles podem aceitar. Claramente, mais uma vez, depende das pessoas envolvidas e o que elas procuram.
Apesar de todas estas considerações, na maioria dos casos, Pet Play é identificada como uma prática ligada ao BDSM.



 
Palavras de uma cadela em relação a seu status no Dog Play:

Na vida cotidiana, no meu trabalho, eu tenho que tomar centenas de decisões, algumas muito importantes. Eu tenho que gerenciar a fadiga e estresse. Quando estou com minha Dona, a seus pés eu só preciso satisfazer minhas necessidades biológicas. Eu posso dar-me, sem medo, sem vergonha. Eu posso finalmente ser eu”.

Ou seja, importante ressaltar que a desumanização tanto pode ser usada como uma forma de humilhação fazendo com que o sub perca o status de pessoa,tendo que expressar-se sem o uso da linguagem,como também pode ser uma experiência libertadora,uma vez que o desobriga de seus afazeres do cotidiano.


Para praticarmos DogPlay, faz-se necessário aprendermos a entender o comportamento canino, tanto Tops quanto bottons, isso com certeza os auxiliará nesta prazerosa tarefa de desumanização.

Para tal, resolvi colocar aqui um trecho de uma entrevista concedida por Cesar Milan,Fundador do Centro de Psicologia Canina, em Los Angeles, Cesar Millan apresenta o programa Dog Whisperer, do National Geographic Channel.


Pequenos Cães- Como podemos entender a Psicologia de nossos cães? Como isso funciona?

Cesar Millan- Muitas pessoas cometem o erro de pensar em seus cães como seres humanos com casacos de pêlos.

Os cães têm necessidades e desejos diferentes dos nossos. Eles interpretam o mundo de maneira diferente. Para compreender a Psicologia Canina, é preciso entender essas diferenças e tratar seu cachorro como um cachorro!

Pequenos Cães- Como você descreveria a evolução no relacionamento entre o homem e o cachorro?

Cesar Millan- O relacionamento entre o homem e o cachorro começou como uma relação de trabalho: os cães recebiam nossas sobras de comida e em troca nos ajudavam a caçar, a manter os animais da fazenda no caminho certo e a puxar equipamentos pesados demais para os seres humanos.

Os cães tinham tarefas, como farejar, capturar a presa, pastorear e correr. Hoje, a maioria dos cachorros são animais de companhia. São mimados com camas confortáveis, brinquedos, guloseimas e carinho. Esses cães têm os mesmos instintos inatos de explorar novos territórios, vagar pelas redondezas e procurar alimento, mas, para muitos, essas necessidades não estão sendo satisfeitas. É por isso que, na sociedade moderna, muitos cães desenvolvem problemas comportamentais, como agressividade, ansiedade, medo, obsessões e fobias.

Pequenos Cães- O cachorro é feito à imagem e semelhança de seu dono?

Cesar Millan- Os cães são nosso espelho. Eles captam nossas emoções, mesmo quando nós mesmos não as percebemos! A linguagem dos cães – e de todos os animais – é a da energia.

Quer percebamos isso ou não, estamos constantemente nos comunicando com nossos cães por meio da nossa energia. Se estamos nervosos, eles ficam nervosos; se estamos tensos, eles ficam tensos; se estamos agitados, eles ficam assim também. É por isso que é tão importante manter uma energia equilibrada perto do seu cachorro.

Pequenos Cães- Como podemos construir um bom relacionamento com nossos cães?

Cesar Millan- Confiança e respeito são os ingredientes mais importantes de qualquer relacionamento saudável, e é por aí que devemos começar com nossos cães. Na sociedade moderna, muitos donos de cachorros já conquistaram a confiança, mas ainda não têm o respeito de seus cães, porque não exercem o papel de líderes. Os cães se beneficiam quando seus donos exercem a liderança calma e assertiva.

Satisfazer as necessidades do animal em relação a exercícios, disciplina e carinho, nessa ordem, também é essencial para manter um bom relacionamento com ele. Eu recomendo que as pessoas levem o cachorro para passear duas vezes ao dia, por pelo menos trinta minutos de cada vez. Caminhar com o cão é a ferramenta mais poderosa para se conectar com ele.

Pequenos Cães- Como os animais podem mudar seus comportamentos e atitudes?

Cesar Millan- Os animais mudarão de comportamento quando os humanos também mudarem. Os cães baseiam seu modo de agir em nossa maneirade proceder. Se nós não agirmos como líderes da matilha, eles tentarão preencher esse papel. Se estivermos tensos e nervosos, eles ficarão tensos e nervosos. É nossa responsabilidade compreender as necessidades deles e satisfazê-las.

Pequenos Cães- Como posso saber se estou dando ao meu cachorro aquilo que ele realmente precisa?

Cesar Millan- Se o seu cachorro não estiver obtendo aquilo que ele necessita em termos psicológicos, ele vai demonstrar isso de alguma forma! Ele vai expressar a própria frustração por meio de problemas comportamentais, como agressividade, ansiedade, medo, obsessões ou fobias. Em termos de necessidades biológicas, é responsabilidade do dono certificar-se de que o cachorro tenha sempre água limpa, alimento e cuidados veterinários.

Em uma segunda etapa, pretendo tratar de jogos e competições realizadas por praticantes,que poderíamos começar a desenvolver aqui no Brasil.

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