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domingo, 15 de maio de 2011


Bondage com Correntes

O corpo feminino é uma peça delicada, sensível, sua presença é sutil, sensual... No jogo do fetiche e da  sedução os contrastes causam efeitos espetaculares. Que maior impacto poderia ser causado do que toda essa delicadeza e suavidade ser confrontada com a crueldade,  a frieza e a inflexibilidade do metal.
Uma linda e delicada escrava ter  seu corpo impedido de qualquer movimento por fortes correntes presas com inescapáveis cadeados, ou ainda uma única corrente que a restrinja a uma pequena área isolando-a de qualquer contato fora dos limites por ela imposta.
Como todo item dentro do universo do Bondage ela pode ser usada de incontáveis maneiras, fazendo sua função desde as formas mais simples até as mais artesanais.
Para que tenhamos sempre uma prática dentro dos conceitos fundamentais do BDSM que vem a ser o São, o Seguro e o Consensual uma série de regras de segurança devem ser respeitadas.
Basicamente tudo o que se é possível fazer com cordas pode ser reproduzido com correntes, mas observando-se alguns cuidados:
 
  • As correntes são absolutamente inflexíveis,
  • Um aperto excessivo da corrente sobre o corpo não faz apenas marcas na pele, mas podem prejudicar a estrutura óssea do corpo.
  • Com correntes não são recomendados que sejam feitos nós ao longo  do corpo, necessitando-se de um cadeado ou uma tranca que as mantenham ligadas nas extremidades e pontos de enlace.
  • Numa emergência cortá-las pode ser uma tarefa muito difícil,  e dependendo da situação em que se está envolvido até impossível sem ajuda.
  • A faca de segurança normalmente utilizada em Bondage com cordas em nada ajudará em uma situação inesperada.

A sensação de poder e controle que se tem sobre a parte submetida a restrição física por meio de correntes é algo delicioso de se vivenciar.

Para se fazer um trançado de correntes no corpo de seu (sua) escravo(a) com um desenho ou forma semelhante a um shibari as metragens das correntes são basicamente as mesmas das cordas.
Um pedaço de 15m de comprimento para  fazer um trançado no corpo envolvendo-se os braços, e um pedaço de  7m a 10m para se efetuar um trançado nas pernas envolvendo desde o quadril até os tornozelos.
Estas correntes podem ser compradas em casa de material .
Elas devem ser de uso pessoal e intransferível e sua higiene pode ser feita periodicamente com água detergente e uma bucha Scoth utilizando-se o lado áspero. Assim ela se mantém sempre com o brilho original.
Não utilizar correntes muito grossas pois fica difícil de se fazer um bom acabamento além de ficar muito deselegante na hora dos cruzamentos e enlaces.
Para utilização de cadeados temos duas sugestões:
 
  • Cadeados comprados em casas de R$1,99 ou camelôs são ideais, são frágeis, fáceis de abrir em caso de  emergência, e quase todos não necessitam de uma chave específica, praticamente abrindo com qualquer objeto pontiagudo colocado em sua fechadura.
  • Cadeados mais resistentes e que necessitem de chaves, mas nesta opção é recomendado um jogo de cadeados mestrados, ou seja todos eles abram com uma única chave, para que não haja o perigo de se trancar um deles sem a respectiva chave, e para evitar a procura da chave certa para o cadeado certo numa situação de emergência.

Dependendo da imobilização que fizer em sua vítima mesmo que as correntes estejam trancadas com cadeados que abrem com qualquer objeto, debater-se e lutar para soltar-se tornasse inútil. Uma das coisas mais frustrantes é a de saber que qualquer um pode soltá-lo(a) menos ele(a) mesmo(a).
Para uma instrução mais detalhada é aconselhável participar de um Workshop ou um dos encontros que realizamos mensalmente no Clube Dominna. A troca de experiências pessoalmente e as demonstrações ao vivo são incomparavelmente melhores.

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